A história rosa do riacho

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O riacho que de rosa não tinha era nada, mas era rosa pra Sofia.
Ó, doce Sofia que de lápis cor-de-rosa criava se ar. Ó menina de laço largo no cabelo e sorriso de fazer delirar.
Tens em mim o céu, metade do andar. Tens em mim ar, ar pra tu respirar.
Trás cor e sabor, põe em mim o que me adoça e não o que enoja. 
Sou de fins, meios e inícios, sou o oposto do teu valsar calmo e cretino.
O raiar é incerto no acinzentado céu de Junho, e eu sou certo da beleza do teu sonhar.
Tens em mim, o fim do teu começo, amor meu de grande razão.

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